#10YearsChallenge: Os bastidores da brincadeira

O #10YearsChallenge – ou “O Desafio dos 10 Anos”, numa tradução mais livre – é mais uma daquelas febres lançadas nas redes sociais e que logo cai na graça dos usuários, iniciando uma brincadeira que pode se tornar assunto comum por semanas. Quem resiste à tentação, não é mesmo?

Lançado no Facebook – líder mundial quando o assunto é rede social – o “desafio” logo se espalhou por seus outros produtos, como o Instagram e WhatsApp. Sim! Esses produtos são do Facebook e praticamente compartilham da mesma política de uso e recursos de back-end, como suas bases de dados de usuários.

Mas será que tudo isso é apenas mais uma brincadeira para os usuários das redes sociais manterem seus posts, likes e comentários? Bom, no mínimo, vale uma reflexão a respeito do que pode estar por trás de eventos “promocionais” desse tipo ou pelo menos tomar conhecimento de uma tecnologia que está cada vez mais em voga nos últimos anos numa briga de gigantes da Internet por seu domínio: Amazon, Facebook e Google, além de outras.

 

Os avanços na identificação das pessoas

Os avanços tecnológicos permitem o aperfeiçoamento de soluções que buscam a melhor identificação do usuário. A impressão digital é um bom exemplo desse avanço.

Desde quando a impressão digital foi usada pela primeira vez em 1902 para condenar um criminoso na França, passou a ser considerada uma excelente forma de identificar o cidadão, sendo logo utilizada na emissão de carteiras de identidade. Hoje em dia, qualquer celular já conta com o recurso de “leitor de impressão digital” para o seu desbloqueio. A tecnologia avançou e hoje estamos na era do “reconhecimento facial”.

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Figura 1. Reconhecimento facial. Foto da Internet.

Atualmente a briga das gigantes está no campo do reconhecimento facial. E os avanços não param nessa área – nem também os interesses financeiros – que possui um poder de alcance em nível global a um custo de obtenção dos dados de praticamente zero para as empresas, uma vez que seus usuários fazem o trabalho naturalmente por elas.

É nesse ponto que entram as redes sociais com eventos como esse – os desafios -, além de joguinhos que pedem informações das pessoas, como seu nome, idade, local de nascimento, sexo etc., e demais produtos “gratuitos” que tanto encantam usuários inocentes do que possa estar por trás disso tudo.

 

Entenda uma coisa: Nada é de graça

Em troca de facilidades gratuitas, as gigantes do setor mantém grandes bases de dados de usuários através do reconhecimento facial – e também outros dados – e ganham muito por tudo isso. O perigo é saber se o fim justifica os meios. E no meio disso tudo está o usuário, em grande parte, desinformado.

A Amazon – uma das gigantes que mais tem avançado nesse setor – foi recentemente acusada de vender sua tecnologia de reconhecimento facial Rekognition para agências governamentais nos Estados Unidos, segundo acusação de uma organização de direitos civis americana.

Segundo essa organização, a Amazon teria desenvolvido um poderoso e perigoso novo sistema de reconhecimento facial e estaria auxiliando de forma ativa o governo americano para a sua implementação. A tecnologia da Amazon seria capaz de identificar, rastrear e analisar pessoas em tempo real, reconhecendo até 100 pessoas em uma única imagem!

A Amazon já possui lojas “inteligentes” e negocia a instalação em vários aeroportos. Essas lojas operam sem a presença humana do caixa e qualquer pessoa pode simplesmente entrar, pegar o produto e sair da loja. Sua tecnologia utiliza-se do reconhecimento facial – além de outros dados – para identificar os clientes, sendo o bastante entrar, pegar o produto e sair. Tudo ficará registrado automaticamente e a cobrança será realizada naturalmente no cartão de crédito ou débito. Isso é que é confiança na sua tecnologia de identificação de pessoas, não acha?

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Figura 2. Aspecto de uma loja inteligente. Entrou, pegou, saiu. A cobrança é automática. Foto da Internet.

E quanto ao Google? Muitos afirmam que o objetivo da empresa é dominar o mundo com seus produtos “gratuitos” de tecnologia, envolvendo os usuários – que passam a colaborar com o processo sem perceberem – para em seguida obter os lucros às custas das informações captadas. É o preço que se paga.

O Google Photos é um bom sinal de como a empresa alimenta – sem qualquer esforço – sua base de dados de reconhecimento facial a partir do trabalho de seus usuários. Funciona mais ou menos assim: dou espaço ilimitado e “gratuito” na nuvem para que você não ocupe a memória de seu celular com milhares de arquivos de fotos e vídeos e você me dá as fotos devidamente marcadas com nomes das pessoas, local, circunstâncias e outros detalhes.

O Google diz que sua tecnologia de reconhecimento facial não está à venda, pelo menos por enquanto. Se você acredita no Google… Eu não!

Realmente não há serviço gratuito na Internet – e nem em lugar algum. Tudo tem um custo. Nada contra, se você realmente sabe onde está metido e não se importa com isso. O pior é a ignorância do usuário em não imaginar que as coisas estão acontecendo em segundo plano e que ele faz parte desse processo. O usuário não tem o hábito de conhecer, antes de usar. Não lê sequer o resumo da política de uso e privacidade, o que deveria ser um hábito natural e de pura sensatez.

 

Reconhecimento facial: Conhecimento x Sensacionalismo terrorista

Esse debate sobre “reconhecimento facial” foi reacendido nesse início de janeiro de 2019 quando uma comitiva de deputados brasileiros visitou a China, em atendimento a um convite daquele país, onde foi apresentado um sistema de vigilância por reconhecimento facial. Ora, logo a China, onde seus produtos – em especial os de vigilância – são alvos de desconfiança e perseguição em diversos países do mundo, culminando até mesmo com a prisão de altos executivos da empresa de tecnologia chinesa Huawei por adicionar chips não declarados e em eletrônicos vendidos em todo o mundo com o fim de espionagem.

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Figura 3. Identificação das pessoas e seus gostos: uma briga de gigantes pelo poder da informação. Foto da Internet.

Sistemas como esses da China, que são “vendidos” como simplesmente “câmeras de segurança”, na verdade fazem parte de todo um ecossistema de software que permite tanto o reconhecimento facial quanto a análise e cruzamento de dados colhidos por outros sistemas, podendo até mesmo obter dados sobre as emoções das pessoas em relação às atividades em que elas estão desenvolvendo!

 

E o tal “Desafio dos 10 Anos”?

O Facebook quer aumentar sua fatia nesse lucrativo negócio. Sua tecnologia já está sendo usada no dia-a-dia das pessoas, aqui mesmo, pertinho de nós. No Metrô de São Paulo, por exemplo, já existem painéis de propagandas com câmeras que apontam para as pessoas e não só possuem reconhecimento facial como também reconhecimento de expressões faciais, a ponto de detectar se o usuário do serviço gostou ou não do anúncio. Do resultado dessa análise os anúncios mais relevantes para o usuário, segundo algoritmos de Inteligência Artificial, começam a pipocar nas suas mídias sociais.

É lógico que muitos poderão dizer que o Facebook já tem dados suficientes de fotos de seus usuários para fazer o reconhecimento facial independente do desafio dos 10 anos, mas o que muitos especialistas de tecnologia da informação acreditam é que esse tipo de campanha, baseada em desafio, estimula a participação em massa dos usuários, o que ajuda bastante aos robôs realizarem uma melhor calibração da tecnologia de reconhecimento facial.

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Figura 4. O Desafio dos 10 Anos: você dando uma mãozinha à tecnologia de reconhecimento facial. Foto da Internet.

Ora, pense bem: em vez de o Facebook vasculhar bilhões de fotos de todos seus usuários para melhorar seu algoritmo de reconhecimento facial, por que não já receber num único post uma foto de seus usuários mostrando como está agora e como era há 10 anos? Facilita demais! Numa única análise o algoritmo de Inteligência Artificial poderá aprender sobre as mudanças faciais ocorridas em uma década na vida das pessoas. Interessante – e ao mesmo tempo assustador – não?

Podemos fugir disso tudo? Certamente não. Estamos realmente na era do big data. As empresas estão eufóricas em lucrar no que puderem com a gigantesca massa de dados que possuem das pessoas em todos os aspectos da vida: dos Apps nos smartphones às facilidades que temos com os meios digitais, como nossas instituições financeiras, nossos documentos oficiais e sites onde realizamos compras e consultas na Internet para nossas pesquisas relacionadas a estudos e trabalho etc. Não temos como evitar, mas podemos ser mais conscientes disso tudo, em vez de sermos tratados como zumbis.

E o que podemos fazer a respeito? Nem que seja o mínimo, se assim o quisermos, a partir da nossa forma de encarar tudo isso. Por exemplo: se não sou de modismo, por que entrar no tal desafio? Entendeu? Se você afirmar: “Eu não me importo com isso!”. Ótimo, então não há o que temer e aproveite a brincadeira. Mas se você não segue modismo e se perguntar: “Tem algo que eu possa fazer?”. Tem! Informe-se mais, leia a política de uso e privacidade dos produtos e serviços que utiliza. Aprenda mais sobre como personalizar o uso de seus aplicativos para que os mesmos atendam aos seus requisitos de privacidade, se esse é o seu objetivo.

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Figura 5. Como configurar a opção de Reconhecimento Facial do Facebook.

Na era da informação é muito importante se manter informado. Não usar um produto – em especial aplicativos e serviços online – sem conhecer sobre o seu desenvolvedor, sua política de uso dos dados obtidos e sua política de privacidade. Também é importante personalizar o aplicativo às suas exigências o quanto possível. E o mais importante: saber que tudo na grande rede é passível de rastreamento, então usar seus recursos com consciência e moderação não faz mal a ninguém.

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O Krack e a vulnerabilidade das redes Wi-Fi

Analistas de segurança alertam que uma série de vulnerabilidades descobertas no padrão Wi-Fi (rede sem fio), denominada KRACK, deixa expostos milhões de usuários no mundo todo.

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Figura 1. Vulnerabilidade em redes Wi-Fi deixam milhões de usuários expostos.

A falha está presente nas criptografias WPA e WPA2, bastante utilizadas em roteadores Wi-Fi para disponibilizar acesso à Internet sem fio em nossas casas, no trabalho, shoppings, aeroportos etc. Em resumo: as conexões de acesso à Internet sem fio, que pensávamos estar protegidas, na verdade podem estar perigosamente expostas, conforme revela a Equipe de Preparação para Emergência de Computadores dos Estados Unidos (US-CERT):

“O impacto da exploração dessas vulnerabilidades inclui decodificação, repetição de pacotes, sequestro de conexão TCP, injeção de conteúdo HTTP entre outros.”

A vulnerabilidade exige que um dispositivo esteja no alcance de um invasor mal-intencionado.

 

Microsoft sai na frente

Em uma declaração ao The Verge, a Microsoft afirmou que qualquer pessoa que aplique as atualizações do Windows manualmente ou que mantenha o Windows pronto para aplicar as atualizações automáticas deve estar protegida:

“Nós lançamos uma atualização de segurança para resolver esse problema no dia 10 de outubro, dentro do ciclo mensal de atualizações regulares do Patch Tuesday da empresa. Os clientes que aplicaram a atualização ou que mantém ativada a opção para atualizações automáticas estão protegidos.”

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Figura 2. Microsoft já disponibilizou atualização de segurança.

 

As demais plataformas

O problema é maior para usuários da plataforma Linux e Android (cerca de 41% dos dispositivos que usam esta plataforma estão perigosamente vulneráveis), pois esses dispositivos – em especial os que usam o Android 6 ou posterior – contém uma vulnerabilidade que torna trivial a interceptação e manipulação de tráfego de rede Wi-Fi, segundo os especialistas de segurança. Contatada, a Google admite a falha em seu sistema e espera encontrar e disponibilizar uma correção nas próximas semanas.

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Figura 3. Dispositivos que usam o sistema Android, da Google, são os mais afetados.

Como a vulnerabilidade permite que alguns ataques funcionem contra todas as redes Wi-Fi que usam criptografias WPA ou WPA2, mostrando que a fraqueza está no padrão Wi-Fi, dispositivos da Apple (iPhones, iPads e MacOS) também podem estar sujeitos. A Apple ainda não se manifestou a respeito.

 

As recomendações

Se você é usuário Windows 10 (PC ou celular), basta manter o sistema configurado para atualizações automáticas e pronto!  Se ainda utiliza versões antigas do Windows, trate de migrar para o Windows 10, que é a versão mais atual e a mais segura do Windows.

Se você é usuário de dispositivos iOS e Android, evite o uso de redes Wi-Fi, dando preferência a usar a conexão 4G ou 3G de seu pacote de dados, até que seus sistemas sejam corrigidos.

Em ambos os casos, procure atualizar o firmware de seus dispositivos de rede, como roteadores, por exemplo.

A Wi-Fi Alliance, organização que certifica padrões de dispositivos de conexão sem fio, já foi alertada e prepara uma série de ações para corrigir tais vulnerabilidades juntos aos fabricantes de dispositivos.

 

Com informações de Windows Central, WindowsTeam e TecMundo.

Inteligência Artificial: a exterminadora de privacidade

A Internet – ainda – é um território livre, mas está cada vez mais acirrada a briga entre as gigantes do setor para “conhecer os hábitos” do internauta a ponto de invadir sua privacidade usando-se de argumentos aparentemente revolucionários e que trarão sempre vantagens para as pessoas.

O problema é que toda evolução tecnológica desenvolvida sob pretextos nobres no mundo virtual tem um propósito financeiro e de domínio do setor, sendo imposta ao usuário – sempre em conta gotas para uma melhor absorção e sem grande percepção. Mas será que realmente o objetivo é realmente nobre? Será que precisamos realmente de uma intervenção tão presente em nossas vidas, em tudo que fazemos, mesmo nas coisas mais despropositadas, como uma simples navegação pela Internet? Eu penso que não, e chego a me assustar com tamanho avanço que o ser humano atingiu no desenvolvimento da Inteligência Artificial – IA – num espaço de tempo tão curto e aplicado ao mundo virtual no qual estamos apenas engatinhando – a Internet como conhecemos tem apenas 20 e poucos anos.

Não sejamos ingênuos. Sabemos que estamos expostos desde o primeiro momento que entramos na nuvem da Internet. Desde o nosso endereço virtual – o número IP de nossos dispositivos no momento que estamos conectados, aliado ao GPS, que permite saber em que parte do planeta estamos – até aquilo que desejamos expor conscientemente através de nossas redes sociais – e também de forma inconscientes, quando nos rendemos às tentações do “saiba aqui o significado do seu nome” ou mesmo “encontre aqui a sua cara metade”, tudo o que fazemos na nuvem pode ser medido, analisado, espionado e, com certeza, armazenado – inclusive com a tecnologia atual tudo quanto é informação já pode ser totalmente armazenada, sem a necessidade de descartar nada, por mais insignificante que possa parecer a informação. É o preço que se paga para ter em troca o mundo ao toque da tela de nossos dispositivos, mas daí estarmos a mercê de robôs cada vez mais inteligentes, analisando tudo que publicamos – e até mesmo o que pensávamos em publicar e que acabamos desistindo ou mesmo imaginar o que estamos a escrever – é algo realmente intimidador, no mínimo.

Esta semana, uma das gigantes da Internet atual – o Facebook – anunciou o seu “robô” com Inteligência Artificial, chamado DeepText.

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Figura 1 – DeepText é o novo robô com Inteligência Artificial desenvolvido pelo Facebook.

Segundo a empresa, o texto é a forma predominante de comunicação no Facebook – daí o uso cada vez maior de aplicativos de troca de mensagens como Skype, WhatsApp, Telegram, Viber, Messenger e outros –, então é importante para a companhia compreender as várias maneiras que o texto é usado nos seus produtos – rede social e o Messenger – e como isso poderá ajudar a melhorar a experiência das pessoas com seus produtos. Uma das vantagens, segundo o Facebook, seria até mesmo a eliminação de Spam na rede social.

O DeepText é um robô com IA avançada, desenvolvido para cada vez mais compreender e aprender, com base no texto digitado pelos usuários, com precisão quase humana – reparem bem: precisão quase humana – o conteúdo de milhares posts por segundo, abrangendo inicialmente mais de 20 idiomas.

A tecnologia DeepText já está sendo testada em algumas experiências de Facebook. No caso do Messenger, por exemplo, DeepText será usado para obter uma melhor compreensão de quando alguém pode querer ir a algum lugar.

Também estão começando a usar modelos de DeepText de alta precisão e multi-linguagem para ajudar as pessoas a encontrar as ferramentas certas para sua finalidade. Por exemplo, alguém poderia escrever um post que diz: “Eu gostaria de vender minha bicicleta velha por R$ 200, alguém interessado?”. DeepText seria capaz de detectar que o post é sobre a venda de algo, extrair as informações significativas, tais como o objeto que está sendo vendido e seu preço e pedir ao vendedor para usar as ferramentas existentes que facilitam essas transações através do Facebook.

O DeepText tem o potencial para melhorar ainda mais a experiência do Facebook em compreender as mensagens cada vez melhor para extrair a intenção, sentimento e entidades (por exemplo, pessoas, lugares, eventos, etc.), usando sinais contraditórios de conteúdo como texto e imagens, e automatizando a remoção de conteúdo censurável como spam.

E o projeto do Facebook não para por aí! Os próximos passos do DeepText são:

Interesse em melhor compreender as pessoas
Compreensão conjunta do conteúdo textual e visual
Novas arquiteturas de rede neural profunda

Empresas como Google, Facebook e Microsoft investem pesado em evoluir a capacidade de as máquinas pensarem.  Do outro lado, há os que veem um risco sério na evolução desenfreada da IA, que poderia colocar em risco o futuro da humanidade. O físico Stephen Hawking, por exemplo, vê sérios riscos no desenvolvimento de inteligência artificial além do patamar que temos atualmente. Segundo o cientista, formas primitivas de inteligência artificial criadas até hoje são comprovadamente úteis – ele mesmo se comunica atualmente através de um sistema baseado em IA – mas ele teme as eventuais consequências de se criar algo que possa superar o pensamento do ser humano, acreditando que isso poderá evoluir por si mesmo e se redesenhar de forma contínua e crescente, superando inclusive a lenta evolução biológica dos seres humanos, que não poderiam competir de igual pra igual e, portanto, logo seriam sobrepostos.

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Figura 2 – O físico Stephen Hawking mostra-se preocupado com o avanço da Inteligência Artificial além dos moldes atuais.

A coisa é séria! O próprio Google decidiu tomar precauções, caso suas máquinas se rebelem! A DeepMind, adquirida pela companhia em 2014 e que se tornou seu braço de IA, criou medidas de segurança para que operadores humanos possam, em caso de necessidade “tomar controle de um robô que não esteja se comportando e que possa causar consequências irreversíveis”. Smiley surpreso

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Figura 3 – Ilustração baseada no filme: O Exterminador do Futuro.

Imaginar que chegamos ao ponto de a vida imitar a arte ao nível do filme “O Exterminador do Futuro” é algo, realmente, assustador não? O que você acha a respeito? Deixe sua opinião a respeito aqui no site.