Snowden ataca novamente: e desta vez o alvo é a Google

O sucesso do aplicativo de mensagens – que na verdade não é só de mensagens – WhatsApp acendeu o sinal de alerta na Google, que acaba de apresentar um concorrente aos produtos do Facebook (WhatsApp e Facebook Messenger) e também Telegram, demonstrando que a gigante também vacila e às vezes tem que correr atrás de outros produtos de sucesso – isso quando não consegue comprá-los. Pois bem, esse novo produto chama-se Allo, anunciado durante o evento Google I/O 2016.

Aplicativo de mensagens
Figura 1. Mensageiros digitais estão entre os aplicativos para smartphones mais utilizados na atualidade.

Usando sua velha tática de marketing, a Google apresenta um produto com “grandes diferenciais” no aspecto de inteligência artificial, com a justificativa de que o aplicativo “aprenderá mais com o uso e o passar do tempo”, e na análise de dados, para “conhecer melhor” seus usuários e oferecer sempre bons produtos e serviços. A Google gosta tanto de “inventar” pra se mostrar diferente, que até mesmo criou a expressão Expressions no aplicativo, uma espécie de solução própria para os conhecidos Emoticons e Stickers.

E o que o Snowden – o homem que revelou o escândalo global de espionagem e monitoramento mantido pela NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA) – tem a ver com isso?

É que o Snowden se autotransformou numa espécie de “protetor” e “defensor” dos frágeis usuários da Internet – quais serão os seus reais interesses, hein? – contra a invasão de suas privacidades, chegando ao ponto de publicar na sua conta oficial no Twitter a recomendação para que as pessoas não utilizem o novo aplicativo da Google, conforme imagem a seguir.

Post do Snowden no Twitter
Figura 2. Mensagem do Edward Snowden na sua conta do Twitter alertando contra o uso do novo aplicativo de mensagens digitais da Google devido a falta de segurança.

Como assim?!?!?

O principal motivo da recomendação do Snowden para não se usar o aplicativo é a ausência de criptografia ponta a ponta por padrão no serviço de mensagens da Google, tornando-o altamente perigoso e inseguro, devendo ser evitado. Pelo menos por enquanto.

Mas não é só o Snowden que defende que os usuários não utilizem o novo produto da Google. Especialistas em segurança alertam para o fato de as conversas e imagens trocadas pelo aplicativo serem “cuidadosamente” analisadas nos servidores da Google, com o objetivo de cada vez mais “aprender” sobre os hábitos dos usuários e, com isso, ofertar melhores produtos e serviços. Serão só estas as razões?

Na verdade, não é que o novo produto da Google não possua criptografia. Ele a possui tal qual o produto do Facebook, que utiliza o sistema Signal, da Open Whispers Systems, para proteger as conversas.

A questão alertada por Snowden e especialistas é que o aplicativo do Facebook usa criptografia de ponta a ponta em todas as comunicações, enquanto que no produto da Google o usuário deverá abrir uma janela de bate papo em modo específico, toda vez que desejar que a conversa seja criptografada. Ou seja, não é padrão no aplicativo, tornando-se mais trabalhoso para o usuário implementar no dia a dia, o que não deverá ser utilizado por muitos dos usuários, principalmente aqueles menos avisados.

A Google, como sempre, justifica o uso de dados sobre seus usuários – com a restrição da segurança e privacidade dos mesmos – com a necessidade de seus robôs lerem e interpretarem as mensagens trocadas entre os usuários para desempenhar suas funções “inteligentes”, uma vez que – com a criptografia – não seria possível realizar tal análise de conteúdo, fazendo com que o aplicativo não se tornasse interessante por não favorecer  qualquer retorno financeiro à Google, considerada a empresa mais valiosa do mundo pelo 6º ano, segundo a Forbes.

Na minha opinião…

Não devemos nos deixar enganar. Nem a Google e nem o Facebook são “anjinhos” que só pensam no bem estar de seus usuários. Ambas são gigantes empresariais da área de tecnologia nascidas na era da Internet, oferecendo produtos e soluções “gratuitas” aos seus usuários por um lado, mas que necessitam do retorno financeiro a partir desses produtos por outro lado. E de onde essas gigantes arrecadam esses recursos? Ora, da “venda” dos perfis de seus usuários aos seus clientes comerciais, do outro lado da nuvem. É por isso que, cada vez mais, elas precisam “conhecer melhor” seus usuários e seus hábitos. E fazem isso com maestria através de seus mais diversos algoritmos de inteligência artificial aplicado às suas soluções, sendo os aplicativos mensageiros a bola da vez.

Cabem aos usuários conhecimento, informação a respeito dos produtos e serviços utilizados e prudência quando da exposição de suas informações pessoais na grande nuvem que é a Internet.

Nem a Google, nem o Facebook – e demais empresas de tecnologia, como a Microsoft, a Apple, AOL, Yahoo, etc. – são bichos papões e nem devem ser encaradas como verdadeiros diabos do mundo digital, afinal de contas tudo é negócio: oferecem produtos gratuitos – que agradam os usuários – mas que deverão gerar recursos financeiros. Se você não paga pelo serviço de forma direta e consciente, vai pagar de forma indireta – e para muitos, também de forma inconsciente – não se iluda!

O importante não é radicalizar e parar de usar essas soluções por receio de violação de privacidade, mas sim usa-las com propósito e prudência, sabendo das vantagens e consequências, pois como qualquer negócio em que nos metemos, temos que analisar relação custo x benefício. Esta é a regra básica para viver de maneira consciente no mundo virtual.

Como parte do boicote da Google, seus produtos oficiais não são ofertados para a plataforma Windows Phone da Microsoft, o que pode frustrar alguns usuários de smartphones com o sistema Windows que desejarem utilizar o novo aplicativo.  Pra mim, no entanto, não faz qualquer diferença, uma vez que não sou usuário dos produtos de software da Google, não afetando em nada a minha vida pessoal e nem profissional.

Removendo os anúncios do Messenger

Uma das coisas chatas a que somos impostos pelos serviços gratuitos da Internet são os anúncios comerciais.  Tudo bem, são necessários para as empresas, pois patrocinam um serviço para os usuários, mas poderiam ser mais discretos.  No caso do Windows Live Messenger eles se tornam um tanto invasivos demais para a grande maioria dos usuários.

Aproveitando o descanso do Carnaval e pesquisando na Internet por assuntos relacionados a informática e tecnologia em geral, descobri que descobriram um jeito fácil de impedir a veiculação de anúncios nesses dois importantes serviços da Internet.

O mais legal é que não é necessário a instalação de nenhum aplicativo ou patch para ocultar a apresentação dos indesejáveis anúncios.  Já implementei aqui no meu PC e funcionou beleza.

Então, vamos aos procedimentos – que são muitos simples por sinal:

1) Abra o navegador Internet Explorer – no meu caso estou usando a versão mais atual 8.0, a qual recomendo a todos os usuários.

2) No menu, clique na opção “Ferramentas” e em seguida “Opções da Internet”.

3) No diálogo que abrir, clique na guia “Segurança”.

4) Na sequencia, escolha a zona correspondente a configuração de segurança, no caso “Sites restritos”.

5) Clique no botão “Sites”, que fica logo abaixo do ícone de “Sites restritos”.

6) Na janela que abrir, na caixa de texto onde tem “Adicionar este site à zona:” digite o seguinte endereço: http://rad.msn.com e clique no botão “Adicionar” e em seguida clique no botão “Fechar”.

7) Voltando ao diálogo de “Opções da Internet” clique no botão “Ok” e feche o navegador.

Pronto! Da próxima vez que acessar o Windows Live Messenger já não verá os anúncios publicitários.

Windows Live Messenger com problema de conexão rodando no Windows Vista (erro: 81000306)

Por algum motivo que ainda não descobri, meu Windows Live Messenger de repente passou a apresentar problemas de conexão, exibindo a mensagem:

Este erro só ocorria no meu desktop, com Windows Vista Business 64 bits, mas não no meu notebook, com Windows XP Professional.

Algumas vezes até conseguia conectar-me, mas muito raramente e sem motivo que justificasse a não conexão logo em seguida.

Descobri, após muito pesquisar, que o Windows Vista utiliza um recurso chamado Auto Tuning Networking para aumentar o desempenho da rede e que, por algum motivo ainda desconhecido, meu Windows Live Messeger passou a ter dificuldade de acesso com este recurso habilitado.

Resolvi desabilitar o recurso para testar e, com isto, meu Windows Live Messenger voltou a funcionar.  Os passos são os seguintes:

1º) Abra o Prompt de Comando com elevação de privilégio (Executar como administrador).

2º) Digite o seguinte comando e tecle em seguida:

3º) Reinicie seu computador.

Caso ainda continue com problemas de acesso, habilite novamente o Auto Tuning Networking, com o seguinte comando:

Minhas pesquisas também indicam que o Windows Vista tem alguns problemas com alguns roteadores com firmware desatualizados, entre os quais Linksys (meu roteador), D-Link e Netgear.

Como resolvi meu problema de imediato desabilitando o Auto Tuning Networking, postei de imediato a solução para quem está passando por problema semelhante, embora pretenda pesquisar mais a respeito para entender melhor o problema e fazer o meu Windows Live Messenger voltar a funcionar com o Auto Tuning habilitado como antes.