Após um hiato de alguns meses, chegamos ao último corpo do Sistema Solar de nosso sistema planetário: Éris, um planeta anão além de Plutão que por um bom tempo foi conhecido como o Planeta X, uma alusão ao 10º planeta descoberto.
Éris – apesar de pequeno, o maior objeto transnetuniano* conhecido
Localizado nos confins do Sistema Solar, numa região do conhecida como Cinturão de Kuiper**. É o maior planeta-anão do sistema solar e quando foi descoberto, ficou desde logo informalmente conhecido como o “décimo planeta”, devido a ser maior que o então planeta Plutão. Devido a nova categoria introduzida pela União Astronômica Internacional, Éris também passa a ser um plutoide***.
* Objeto transnetuniano são corpos pertencentes ao Sistema Solar que estão situados em órbitas além de Netuno.
** O Cinturão de Kuiper é uma região do nosso sistema solar, próxima a órbita de Plutão e que foi descoberta em 1992.
*** Plutoides são pequenos corpos celestes semelhantes a Plutão, pequenos demais para serem chamados de planetas.
Figura 1 – Éris, o maior planeta-anão conhecido.
Éris tem um período orbital de cerca de 560 anos e encontra-se a cerca de 97 UA do Sol, em seu afélio. Como Plutão, a sua órbita é bastante excêntrica, e leva o planeta a uma distância de apenas 35 UA do Sol no seu periélio (a distância de Plutão ao Sol varia entre 29 e 49,5 UA, enquanto que a órbita de Netuno fica por cerca de 30 UA).
Figura 2 – Cinturão de Kuiper, contendo milhões de pequenos corpos celestes, onde parte da órbita de Éris está inserida.
Na mitologia, Éris é a deusa da discórdia. O planeta anão foi chamado assim porque a sua descoberta lançou a discórdia entre os astrónomos quanto à definição de um planeta e causou, indiretamente, a descida de estatuto de Plutão de “planeta” para “planeta anão”. Na mitologia grega é famosa por ter causado, indiretamente, a Guerra de Tróia.
Éris é bastante distante do Sol e até mesmo de Plutão, conforme podemos notar na figura 3, onde os planetas estão dispostos em distâncias proporcionais em relação ao Sol.
Figura 3 – Éris, um planeta-anão muito distante do Sol, nos confins do Sistema Solar.
O material da décima fase da 2ª etapa
O material desta fase é distinto das demais anteriores por ser o último dos planetas a ser adicionado ao planetário.
Figura 4 – Preparando o material para montagem.
Figura 5 – O material para montagem de Éris.
A montagem em si foi simples, pois já peguei o jeito da coisa e nem mais preciso olhar as instruções que acompanham o material.
Figura 6 – Montando as peças da engrenagem central.
Figura 7 – Inserindo a engrenagem no eixo central do planetário.
O difícil é manusear toda a estrutura para a inserção da nova engrenagem: o peso do planetário já é algo considerável, o que se torna o problema para segurá-lo com apenas uma das mãos sem o risco de danificá-lo.
Figura 8 – O planeta anão Éris na minha mão.
Na sequência, Éris é inserido no braço que o une aos demais planetas no planetário.
Figura 9 – Éris – em primeiro plano – já inserido no planetário.
Na figura 10 já podemos ver Éris e seus “vizinhos”.
Figura 10 – Éris e seus “vizinhos”.
Na figura 11 temos o aspecto atual do planetário, como todos os seus planetas e luas.
Figura 11 – Aspecto atual do planetário.
A figura 12 dá uma ideia do aspecto decorativo do meu home-office com a presença charmosa do planetário.
Figura 12 – Aspecto do home-office com o planetário embelezando o cenário.
Com este post fica concluída a etapa de montagem dos planetas. Mas o planetário ainda não está totalmente concluído!
A última fase de montagem do planetário inclui o pedestal do mesmo bem como a inserção do motor elétrico que possibilitará o movimento dos planetas.
Agora é aguardar mais um tempinho para que eu possa concluir a montagem do sistema planetário. Até a próxima etapa então!