E chegamos a Plutão, o planeta que foi rebaixado à categoria de Planeta-Anão. Com ele, estamos a um passo do último planeta do nosso sistema planetário.
Plutão – o rei do Cinturão de Kuiper *
Plutão foi descoberto após a descoberta de Netuno e, de forma idêntica, através de cálculos matemáticos, pois os cálculos da órbita de Netuno apresentavam pequenas perturbações que só poderiam ser atribuídas a um corpo massivo. Depois da exclusão de Urano do rol de probabilidades, suspeitou-se de outro planeta, mais distante ainda que Netuno.
* Cinturão de Kuiper é uma região do espaço do sistema solar que se estende além de Netuno até cerca de 48 UA – Unidade Astronômica ** – e está repleto de uma miríade de pequenos mundos gelados, entre os quais se destaca Plutão.
** Uma Unidade Astronômica, ou simplesmente UA, é uma convenção astronômica que equivale a distância entre o Sol e a Terra, ou seja, cerca de 150 milhões de quilômetros.
Figura 1 – Plutão, o planeta rebaixado à categoria de planeta-anão.
Mas como um corpo tão pequeno em relação a Netuno e tão distante poderia influenciar a órbita deste? Devido a excentricidade de sua órbita. De fato a órbita de Plutão é tão peculiar que, mesmo estando bem depois de Netuno – no seu ponto mais distante do Sol pode chegar a uma distância de 7.375 milhões de quilômetros – quando está no ponto mais próximo do Sol essa distância cai para cerca de 4.435 milhões de quilômetros, ou seja, Plutão fica mais próximo do Sol do que mesmo Netuno (ver post anterior).
Plutão possui um diâmetro equatorial de apenas 2.390 Km, ou seja, o planeta-anão Plutão é menor que a nossa Lua e sua massa em relação a Terra é de apenas 0,0021 Terra. Muito pequeno. Mas apesar do tamanho, possui 3 luas conhecidas, sendo Caronte a maior delas.
Plutão possui um período de rotação de 6 dias e 9 horas terrestres, enquanto que seu ano corresponde a 248 anos terrestres. Sua temperatura superficial média é de –230º C – o zero absoluto equivale a –273º C.
O material da nona fase da 2ª etapa
O material é idêntico ao do planeta Netuno, apenas com as engrenagens de variando no número de dentes, devido ao período de translação distinto entre os planetas.
Figura 2 – material da nona fase.
A montagem de Plutão foi uma das mais rápidas, justamente por se assemelhar a dos planetas anteriores e por não mais sentir a necessidade de seguir as instruções.
Figura 3 – montagem do eixo central das engrenagens.
Figura 4 – concluindo a montagem das engrenagens da órbita de Plutão.
A inserção de cada novo planeta no eixo central do planetário dificulta o manuseio na hora da montagem, pois o peso já é considerável e já não há tanto espaço para uma pegada firme e sem risco ao trabalho já realizado, conforme podemos constatar na imagem abaixo.
Figura 5 – aspecto do eixo central do planetário, com suas engrenagens e braços planetários: dificuldade na montagem de novos planetas.
A seguir, Plutão inserido no braço o aspecto geral do planetário restando agora apenas mais um planeta-anão.
Figura 6 – Plutão inserido no braço do planetário.
Figura 7 – aspecto geral do planetário com a inserção de Plutão (mais à direita).
Abaixo o aspecto atual do meu home office, embelezado com o planetário já quase completo!
Figura 8 – aspecto do meu home office embelezado com o planetário quase completo.
E por enquanto é só, mas já na expectativa da montagem do último dos planetas do planetário. Vamos aguardar!